quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Na casa de meus pais me portei dignamente. Quem me via não podia acreditar que eu estava quebrada por dentro.

Sorri, conversei, comi bolo de chocolate, tomei sorvete, uma taça de licor... os pasteizinhos de camarão saborosos...

Tenho me dado cada vez mais conta que dá muito bem pra fingir que se está bem. Pouca gente nota a diferença... só quem presta muita atenção na gente. E, na maior parte das vezes, as pessoas estão mais procupadas consigo mesmas...

Não, não quero dizer que minha família é egoísta. Meus pais são uns amores, sempre presentes, atentos, sempre demonstrando preocupação...

estou mesmo é falando de maneira geral...

Voltamos para casa bem tarde... procurei manter a conversa com o meu querido marido, abracei-o forte quando nos deitamos, fechei meus olhos, grudei meus lábios nos dele... eu precisava me sentir viva...

E... no fim... uma espessa escuridão fechou pouco a pouco carinhosamente seus braços em torno de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário